'/> ·ï¡÷¡ï· V I D A Humana·ï¡÷¡ï·: Roseis von Sass. - O amor recusado.

fevereiro 14, 2009

Roseis von Sass. - O amor recusado.

O artigo abaixo tem por objetivo incentivar reflexão sobre os escritos de Roselis von Sass, bem como sobre os efeitos que tais escritos podem ter sobre aqueles que porventura considerem valioso o que o livro chamado "Mensagem do Graal" demonstra. Neste sentido, a reflexão proposta será compreendida apenas por quem conhece e, de alguma forma, procura assimilar as informações propostas tanto pela autora citada como por aquelas presentes no livro Mensagem do Graal.



No livro “A Grande Pirâmide Revela seu Segredo”, página 90 (1989) está uma conversa entre Thisbe e Sargon. O tema é a queda de Lúcifer, diz o seguinte:

“...Esse servo caído era um grande anjo enviado pelo nosso Criador como mestre para os seres humanos. Antes (grifo meu) de tornar-se o 'anjo do mal' – é assim que o chamamos - foi-lhe permitido ver frequentemente a rainha do Céu, Tiamat. Ele inflamou-se de amor por essa eternamente inatingível figura celestial e perseguia-a com esse amor. Tiamat recusou-o severamente, desaparecendo da esfera dele. O anjo transgressor jurou vingança. Cumpriria sua missão. Guiaria os seres humanos e os tornaria sábios. Mas ao mesmo tempo ele os separaria do amor que ligava todas as criaturas à rainha do Céu. Amor, muito amor deveriam as criaturas humanas conhecer! Contudo, seria uma espécie de amor que haveria de destruir e apagar a raça humana...”

Tiamat, Timate ou Tiamate são referências ao mito semítico e babilônico no qual as Águas Primitivas fornecem o material do qual os deuses, homens, os céus e a terra apareceram. Neste mito da criação, a mãe primitiva (Timate) está associada a um pai primitivo (Apsu/Assur). Eles são os pais dos deuses. Em um desenvolvimento posterior do mito, Marduque ou Marduk – que era o principal deus do panteão babilônico - é o deus da vida e a luz, enquanto Timate é a personificação dos poderes da escuridão e do caos. Ela é representada como águas caóticas e como uma serpente enfurecida, um temeroso monstro dragão. Um estágio mais avançado dos mitos que cercam Timate são seus esforços com Marduque e depois Asur. Timate é morta e seu corpo é dividido no cosmo inferior e superior. A história é contata no Enuma Elisch, importante texto cosmológico da mesopotâmia. Foi escrito em sete tabletes, no dialeto acádico da Babilônia e era usado nas cerimônias épicas do ritual do ano Novo, no grande templo de Esagila.

Tiamat, segundo o exposto, é a rainha do céu, sendo identificada como Elizabeth para leitores da Mensagem do Graal. O anjo do mal, Lúcifer.  Lúcifer é um arcanjo, e é, como tal, eterno, tendo sua origem em certa “proximidade” do Criador.  De forma bem objetiva, consideremos. 

É possível que uma criatura (Lúcifer) tenha, naquela proximidade do Criador, desenvolvido um desejo, ou melhor, uma vontade diferente daquela que esta própria proximidade impõem? É possível que naquela altura tenha se inflamado de amor e jurado vingança por um amor recusado? É possível que tenha ocorrido uma falha consciente como o trecho citado propõe? (“O anjo transgressor jurou vingança”.)

Não! Não é possível!

Tal coisa (falha) somente pode ocorrer em regiões muito afastadas do divinal e espiritual. Ver o livro "Jesus Ensina as Leis da Criação", páginas 201 e 212 . de Roberto C.P.Júnior.

“Só em regiões muito afastadas do reino espiritual, como é o caso do plano material da Criação, é possível a ocorrência de uma falha consciente de uma criatura, o pecado, que traz como conseqüência inevitável a dor e o sofrimento.” Página 201.

”O erro, a falha – também poderíamos chamar pecado – é, porém, um evento não desejado pelo Alto, algo que só pode existir na periferia da Criação, devido à incomensurável distância que separa o plano material da Fonte de toda a vida, situada acima de tudo quanto existe. Unicamente essa distância inconcebível permite a uma criatura portadora de vontade própria, como é o caso do ser humano, agir de modo contrário à Vontade do Criador.”

Eis algo para refletirmos, pois se nós, seres humanos, somente podemos falhar devido a grande distância, quanto mais difícil seria ao “anjo do mal”, mencionado acima, falhar daquela forma, justamente em tal proximidade da Fonte de toda a vida... pois não é possível uma vontade própria naquela altura...  E o que nos diz a Mensagem?

“Já sabeis que só Deus é inenteal! Tudo o mais é enteal. E a isso pertencem em primeiro lugar os arcanjos, como colunas do trono! Estes vibram ainda completa e exclusivamente na Vontade de Deus, sem mais nada quererem por si próprios. E como nada existe que na Criação não tome forma automaticamente, segundo a lei de Deus, dessa maneira esses anjos, que não agem absolutamente por vontade própria, mas vibram somente na Vontade de Deus, têm asas, portanto vibrações.”.
Dissertação “A Rainha primordial.”.

“A discórdia iniciou-se depois do começo da formação de tudo que é matéria. Enviado para amparar o espírito-enteal na matéria e favorecer no desenvolvimento, não cumpriu essa sua incumbência no sentido da Vontade criadora de Deus-Pai, ao contrário, escolheu outros caminhos do que aqueles que lhe foram indicados por essa Vontade criadora, devido a um querer que lhe veio durante sua atuação na matéria”.

Dissertação “O Mistério Lúcifer”

Vale lembrar que a primeira parte do livro “Aspectos do antigo Egito” também vai contra as palavras apresentadas no livro da Pirâmide, palavras que não tem relação com a Mensagem. Talvez aqui surja a seguinte observação:

"- Mas Roselis não afirma que concorda com isto, pois tal acontecimento não é mencionado no ‘Livro do Juízo Final’, no capítulo 'Lúcifer'. Talvez ela apenas tenha retransmitido um ensinamento vigente naquele tempo, sem nenhuma outra intenção."

Tal observação ficaria sem sentido, pois as descrições restantes são aceitas como fato, bem como também, a sabedoria atribuída aqueles sábios e a ela própria.

Percebamos a confusão. No “Livro do Juízo Final” está:

“Lúcifer, porém, começou a desenvolver uma vontade própria, desviando-se cada vez mais dos princípios da Luz. Como arcanjo Divino não tinha um livre arbítrio e vibrava então, também, como todos os anjos, incondicionalmente na Vontade e no Amor de Deus.”.
É uma visão diferente da apresentada no livro da Pirâmide.

É possível tentar argumentar de várias outras formas, para no final ter de se reconhecer que temos pontos divergentes e que somente um deles leva a Mensagem. Mesmo assim é importante enfatizar que o tema neste momento é este falhar de Lúcifer, naquele ponto,

Os pontos principais são: o amor cobiçoso naquela altura e uma ação “conscientemente” contrária a Vontade de Deus, naquele ponto.
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O link abaixo faz menção a um que texto foi originalmente publicado no site Orkut e decorre de postagens feitas em várias comunidades relacionadas.
 
O “retorno” do Filho do Homem.

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