Deixe vir, mas também deixe ir.
Deixe que as pessoas venham até você e lhe mostrem aquilo em que acreditam. Que elas ajam de acordo com seu próprio intimo, segundo a própria índole. Deixe-as transbordar...
Deixe que cada uma lhe ensine, e seja grato por isso!
Algumas lhe farão sentir enlevo. Ensinarão sobre virtudes, não com palavras, mas com ações. Irão lhe fazer reconhecer o significado de respeito, dedicação, amizade, companheirismo, altruísmo.... amor... e tudo isso através de seu singelo modo de viver. São seres humanos apenas, mas com a essencial diferença de estarem vivos! Deixe que cada um desses seres humanos lhe ensine, e seja grato por isso.
Alguns lhe farão sentir nojo e profunda repulsa. Ensinarão sobre fraquezas, não com palavras, mas com ações. Irão lhe fazer reconhecer o significado do desrespeito, da negligência, do egoísmo, da mentira, da falsidade.... da malícia nas ações, das palavras vazias e tudo isso através de seu singular modo de existir. São seres humanos apenas, mas com a essencial diferença de não lembrarem disso!
Cada um, a seu modo, ajuda a modelar os tijolos de nossa compreensão. Não são bons nem ruins, são úteis e necessários ao desenvolvimento. Parcelas do caminho evolutivo. Enquanto uns ensinam o que é nobre, outros ensinam o que não é, pois é necessário distinguir as diferenças. E cada um dá de acordo com aquilo que tem! Deixe que cada um desses seres humanos lhe ensine, e seja grato por isso!
Que transbordem!
Deixe vir o que engrandece e desenvolve, e deixe ir o que constrange e retarda.
Allan Roberto Regis.
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