'/> ·ï¡÷¡ï· V I D A Humana·ï¡÷¡ï·: A extinção das abelhas.

agosto 19, 2014

A extinção das abelhas.

Neste post reuno reportagens, artigos e documentários que enfatizam a importância dos insetos para o planeta, bem como alguns que demonstram a diminuição das populações de insetos, notadamente as abelhas.

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As abelhas estão ameaçadas de extinção. Bilhões de insetos produtores de mel em todo o mundo estão morrendo, deixando o homem a sós com as plantas não polinizadas.

As doenças que afligem as abelhas domésticas, são contagiosas para mamangabas e outros polinizadores silvestres de plantas. Tais são as conclusões de cientistas britânicos. Nos Estados Unidos, nos últimos dez anos pereceram 90% da população de abelhas selvagens e domésticas, no Reino Unido morreram mais de metade. A morte em massa desses insetos está sendo registrada na Suécia, Alemanha, Áustria, Itália, Israel e em outras regiões do mundo. O fenômeno é uma séria ameaça ao funcionamento normal dos ecossistemas do planeta e pode agravar a já existente crise alimentar, alertam os especialistas.

Segundo os dados mais recentes, nos Estados Unidos, na sequência da morte de abelhas caiu drasticamente o rendimento de culturas de frutas, especialmente maçã e amêndoa.

Cada primavera, para as áreas que mais sofrem trazem colmeias de outras partes do país, ou importam-nas do exterior. Isso não ajuda muito – a maioria das abelhas relocadas morre antes da próxima temporada. Além disso, no caso de transporte surge o risco de propagação de epidemias.

Em particular, em 1998, nos já mencionados Estados Unidos foi registrado o primeiro caso de infecção da família de abelhas com o pequeno escaravelho da colmeia. Anteriormente, ele habitava apenas na África do Sul, mas não causava muito dano lá, preferindo comer frutas muito maduras. Depois de ser trazido aos EUA, o escaravelho se tornou um verdadeiro desastre para os apicultores, nota o presidente da União Nacional de Apicultores russa Arnold Butov:

“Este escaravelho come não só as abelhas, mas também todo o conteúdo da colmeia – as células, os favos de mel, o mel e tudo mais. O pior é que ele pode ser transportado não só com produtos de apicultura ou as próprias abelhas, mas também com móveis e artigos em madeira.”

E agora já é o México que entra em pânico – os especialistas locais não estão conseguindo deter a propagação da praga. Na Austrália, desde Sydney, o escaravelho da colmeia se espalhou por por todo o país num só ano.

Outro problema enorme são ácaros e moscas parasitárias. Eles penetram no corpo da abelha e comem-na por dentro. Como resultado, a abelha enfraquece, produz prole defeituosa, perde a capacidade de se orientar no espaço e, eventualmente, morre de fome.

É praticamente impossível livrar-se deste flagelo. Destruindo colmeias, selecionando indivíduos saudáveis e mudando a localização do apiário, o apicultor fica só com a esperança de ter sorte. As próprias abelhas não são capazes de resistir a parasitas e vírus – o convívio com o homem teve um efeito devastador sobre sua capacidade de sobreviver, enfatiza o doutor de ciências agrárias, apicultor honrado da Rússia, Anatoli Kochetov:

“As abelhas, tal como os homens, adoecem se têm um estilo de vida não saudável e uma alimentação errada. Quando domesticamos as abelhas e começamos a colher todos os produtos apícolas possíveis: mel, geleia real, pólen, pão de abelha, cera de abelha, veneno de abelha, própolis – tanto nós como as abelhas começamos a esquecer como elas viviam em estado selvagem, a 50 milhões de anos atrás. Na latura elas cuidavam de si próprias. E agora nós fizemos com que elas esquecessem como fazer isso. Daí vêm as doenças. Além disso, a expansão da rede móvel. Muitas linhas de energia elétrica. A ecologia está desequilibrada. Tudo isso afeta mal as abelhas.”

As abelhas doentes de um apiário infectam seus parentes selvagens. Se uma abelha afetada por fungos ou vírus pousa numa flor, e depois na mesma flor pousa uma mamangaba, a probabilidade de propagação da doença é muito alta. A morte em massa de abelhas e outros insetos himenópteros dentro em breve tornará o nosso planeta irreconhecível. 80% de todas as plantas florescentes do mundo são polinizadas por insetos.

Já hoje, em vários países existem fazendas onde as pessoas se veem obrigadas a exercer a função de polinização com pincéis na mão. Mas uma pessoa não consegue chegar a todas as flores. Em seu tempo, Albert Einstein disse que se as abelhas morressem, quatro anos depois as pessoas morreriam também. E abelhas já resta muito poucas

FONTE -  http://portuguese.ruvr.ru/2014_02_25/Desaparecimento-de-abelhas-conduz-extincao-da-humanidade-3790/?fb_action_ids=754171034645475&fb_action_types=og.recommends&fb_source=feed_opengraph&action_object_map=%7B%22754171034645475%22%3A1487005028193653%7D&action_type_map=%7B%22754171034645475%22%3A%22og.recommends%22%7D&action_ref_map=%5B%5D

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Discovery na Escola - Planeta Vida: O Mundo dos Insetos.

Embora este documentário aborde o surgimentos dos insetos de uma forma geral, e não especificamente as abelhas, optei por indicá-lo aqui pois, na primeira parte, especificamentre a partir de 08:38 minutos tem início uma importante explicação sobre o surgimento das plantas que florescem (angiospermas) e o destaque que os insetos (incluido as abelhas) tem na sua reprodução. A partir de 13:18 até 24:13 minutos as abelhas são o foco do documentário.

 

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“More Than Honey” - “Mais que mel”.

Um apicultor dos Alpes Suíços e um fazendeiro que cria abelhas na Califórnia estão notando o mesmo problema desconcertante: as abelhas estão morrendo. Na China, o desaparecimento da população de abelhas forçou os fazendeiros a importar pólen de abelhas para polinizar manualmente as suas plantas.

O desaparecimento das abelhas não se dá por um turno sinistro de eventos evolucionistas, mas consiste em algo muito mais provocado pela interferência humana. O fato é que elas estão a caminho da extinção em todo o mundo, o que pode trazer efeitos de cataclisma na economia global e na sobrevivência humana.

Em seu documentário “More Than Honey” (que significa “Mais que mel”), o cineasta Markus Imhoof busca explorar as teorias por trás do fenômeno chamado “Distúrbio do Colapso das Colônias” (“Colony Collapse Disorder” – CCD), e seu impacto sobre o planeta. Na preparação do filme, Markus examinou de perto o comportamento e a reprodução desses animais. Ele compartilhou as suas ideias com a Mother Nature Network:

- http://www.anda.jor.br/09/07/2013/novo-documentario-fala-riscos-mundo-sem-abelhas

 

ABELHAS E HOMENS / More than honey (2012) LEGENDA PT from More Honey on Vimeo.

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