23 fatos sobre Moro.

O texto abaixo é uma adaptação de publicação feita no twitter. Pontos de destaque são o desejo de indicação ao STF,  as defesas ao PSDB e a proximidade com Joice Hasselmann autora de uma biografia sobre Moro. Optei por reordenar os links em sequência cronológica. Para acessar a versão publicada no twitter, clique AQUI.

1 - G1 - 09/05/2017 - Trump demite diretor do FBI, James Comey.

OBS: Presidentes demitem chefes de polícia federal sem problemas. Isto não é “humilhação” nenhuma. Trump demitiu Comey e isso não é “interferência política”. Dizer que é “humilhação” parece uma boa desculpa para sair do governo e se lançar na política.

2 - Lauro Jardim - Blog 09/12/2018 - A dica de Moraes para Moro.

Em conversa recente com Alexandre de Moraes, Sérgio Moro ouviu do ex-ministro da Justiça e atual STF a seguinte previsão: é impossível estar a par de todas as operações que a PF fará; diversas vezes Moro acordará e saberá junto com o resto do governo de operações que podem até prender ministros. 

OBS: Assim como o antigo tucano Álvaro Dias, relacionamento de Moro com o antigo tucano Alexandre de Moraes também já foi destacado pela imprensa, com Moraes “dando dicas” a Moro sobre a Polícia Federal.

3 - Época - 10/12/2018 - Joice Hasselmann e a tiara de Rosângela Moro.

Deputada eleita pelo PSL paulista, Joice Hasselmann compareceu à cerimônia de diplomação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, na tarde desta segunda-feira (10) na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nada escapou aos comentários e filmagem de Joice, nem mesmo a tiara utilizada pela advogada Rosângela Moro, mulher do futuro ministro da Justiça, Sergio Moro. Joice também espinafrou o discurso da presidente do TSE, a ministra Rosa Weber. A deputada o considerou “longo” e “chatíssimo”.

OBS: Joice Hasselmann, como é bem sabido em Brasília, buscou e conseguiu ficar bem próxima de Rosângela Moro, esposa de Moro. Já comentou até seu figurino. Há fortes rumores de que Joice se reuniu com Rosângela na quinta (23 de abril) para preparar os ataques de Moro na sexta-feira, dia 24 de abril.

4 - Estudos Nacionais - 28/02/2019 - Assessora de Sérgio Moro é nora de Miriam Leitão e esposa de repórter da globo.

Giselly é esposa de Vladimir Netto, repórter da TV Globo e filho de Miriam Leitão, da GloboNews e sua indicação não vem à toa: ela tem proximidade com seu chefe, o ex-juiz de Curitiba que, antes de assumir o Ministério da Justiça, era a principal estrela da Lava Jato. Vladimir, esposo de Giselly, escreveu em 2016 um livro sobre a Operação Lava Jato com o rosto de Sérgio Moro na capa e repleto de elogios.

A nora de Miriam Leitão já foi assessora-chefe do Supremo Tribunal Federal (STF) na gestão do ministro Gilmar Mendes e trabalhou como assessora da Procuradoria-Geral da República (PGR) quando se casou com Vladimir.

Um conceituado jornalista de Brasília afirmou à Fórum que, quando Giselly trabalhava no órgão, a TV Globo, emissora de seu marido e de sua nora, enviava um motoqueiro para buscar informações vazadas do órgão em primeira mão.

OBS: Moro contratou nora de Miriam Leitão, Giselly Siqueira, para ser sua assessora. Marido de Miriam Leitão, Sérgio Abranches, é o principal sociólogo do PSDB. Filho de Miriam Leitão, Vladmir Netto, também escreveu biografia de Moro, assim como Joice Hasselmann.

5 - Lauro Jardim - Blog - 18/04/2019 - Moro começa a fazer a política.

Sérgio Moro começa a dar sinais de adaptação à nova realidade. Ontem, fez até política.

Moro se reuniu com o deputado João Roma, do PRB da Bahia, e em seguida recebeu Fernando Bezerra Coelho, o senador pernambucano do MDB.

Bezerra Coelho vai relatar a MP que, entre outras mexidas na Esplanada, transfere o Coaf da Justiça para o Ministério da Economia, e Roma presidirá a comissão mista onde a proposta começará a tramitar.

Moro, claro, trabalha para tentar manter o Coaf sob sua responsabilidade.

6 - Lauro Jardim - Blog - 20/04/2019 - Moro toma gosto.

Sergio Moro já exala os sintomas da picada da mosca azul.

A um amigo, Moro contou que pegou gosto pela política mais rápido do que imaginava e que, se a primeira vaga no Supremo do governo Bolsonaro abrisse hoje, ele ficaria onde está.

Enquanto isso, Gebran Neto continua vibrando positivo. Ao que parece, tem dado certo.

7 - Lauro Jardim - Blog - 04/05/2019 -  O amigo do amigo de Moro.

Sergio Moro deu uma palestra no evento organizado pelo IDP, a universidade de Gilmar Mendes, em Lisboa, há cerca de dez dias.

Num dos slides que usou em sua apresentação, sobre o estado democrático e o combate à criminalidade, Moro listou as principais facções do Brasil, entre elas a "Amigos dos Amigos", que atua no Rio de Janeiro.

Na plateia, houve gente importante aproveitando para cair na gozação, garantindo que Moro quis provocar Dias Toffoli, o "amigo do amigo de meu pai", nas palavras de Marcelo Odebrecht.

OBS: Moro também palestrou em evento organizado pelo IDP, universidade cujo dono é Gilmar Mendes, que também é ligado ao PSDB.

8 - Lauro Jardim - Blog - 22/05/2019 - Dois resistem a acordo para tirar COAF de Moro.

Dois partidos dificultam a concretização de um acordo costurado por centrão e Palácio do Planalto para a Câmara votar a polêmica MP 870, aquela que define o número de ministérios do governo, tira o Coaf e a Funai de Sergio Moro.

São eles PSD e, principalmente, PSDB, cujas bancadas resistem a abraçar o ônus de se antagonizar a Moro, com medo do que ouvirão nas ruas. Não é para menos.

OBS: Quando o Congresso aprovou a retirada do COAF das maõs de Moro para o Banco Central, onde estaria longe de interferência política, adivinhe só quem foi o principal opositor: “[...] principalmente, PSDB, cuja bancada resiste [a mover o COAF] [...]”.

9 - Estado de Minas - 18/06/2019 - Moro discordou de investigações contra FHC, diz site.

Novas conversas atribuídas ao então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro, e o coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, procurador Deltan Dallagnol, foram publicadas na noite desta terça-feira pelo site The Intercept.
Nos trechos, o procurador e o então juiz teriam ajeitado a condução das investigações envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) com a intenção de não afastar possível apoio que o tucano dava às investigações da operação.

Na conversa, Moro teria questionado Dallagnol sobre a necessidade de o Ministério Público Federal (MPF) ter remetido o inquérito contra FHC para São Paulo. No entendimento do então juiz a medida poderia prejudicar a boa relação, principalmente por se tratar de crimes quase prescritos. “Tem alguma coisa mesmo séria do FHC? O que vi na TV pareceu muito fraco?”, questiona Moro, querendo saber também se tratava-se do “caixa 2 e 96”.

Dallagnol responde o então juiz afirmando que “em príncípio sim, o que tem é muito fraco”; Moro volta a indagar se o caso não estaria prescrito, mas Dallagnol esclarece a ele que o possível vencimento do caso de investigação não chegou a ser avaliado pela equipe que remeteu o caso para São Paulo. O procurador completa: “Suponho que de propósito. Talvez para passar recado de imparcialidade”.

A estratégia, no entanto, é criticada por Sérgio Moro. “Ah, não sei. Acho questionável pois melindra alguém cujo apoio é importante”.

OBS: Quando a Lava Jato chegou em FHC, Moro repreendeu, dizendo que investigar FHC “melindra alguém cujo apoio é importante”. Moro também já participou de diversos eventos com Doria, Aécio, Pedro Taques, Nilson Leitão e outros políticos do PSDB.

10 - Estadão - 20/09/2019 - 'Objetivo de Moro é retornar à Justiça na Corte maior', diz Álvaro Dias.

Nono colocado na disputa presidencial do ano passado, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) tem planos para aumentar a exposição do seu partido e chegar com mais chances nas eleições de 2022. Para isso, lançou uma ofensiva no Senado para se tornar a maior legenda da Casa. “É um projeto nacional que não se limita ao Senado”...

Uma filiação do ministro da Justiça, Sérgio Moro, tratada como "sonho de consumo" pela direção da legenda, porém, é vista como improvável por enquanto. "Minha percepção é que o objetivo dele é retornar à Justiça na Corte maior. É o que ficou explicitado", comentou Dias.

OBS: Em setembro, após o jantar de Moro e Álvaro Dias ter azedado a relação com Bolsonaro, Álvaro Dias foi à imprensa dizer que o objetivo de Moro era ser indicado ao STF (Corte maior). Por que, então, Moro agora nega que queria ser indicado ao STF?

11 - Lauro Jardim - Blog - 10/11/2019 - A motivação de Moro para aguentar as humilhações de Bolsonaro.

Mesmo não sendo "terrivelmente evangélico", o ministro Sergio Moro continua com um objetivo na cabeça: ser indicado para a próxima vaga do Supremo, que se abrirá dentro de um ano com a aposentadoria de Celso de Mello.

Por isso, ainda precisará de muito estômago para aguentar as humilhações que Jair Bolsonaro lhe tem imposto.

OBS: Em novembro, Lauro Jardim noticiou que Moro: “continua com um objetivo na cabeça: ser indicado para a próxima vaga do Supremo, que se abrirá dentro de um ano”. Repito: por que Moro agora nega? Ele queria uma troca de favores? Por que negar agora?

12 - Jornal Opção - 22/12/2019 - Delegado Waldir diz que Moro pode ser candidato a presidente pelo PSL.

Quem Delegado Waldir vai apoiar para presidente em 2022. “Sergio Moro é meu candidato a presidente na próxima eleição. O PSL está ‘namorando’ Moro. A mulher do ministro, Rosângela Wolff Moro, é amiga da deputada federal Joice Hasselmann.”

OBS: Agora, atenção: Waldir disse nesta entrevista que “a mulher de Moro, Rosângela, é amiga da deputada Joice Hasselmann”.

13 - Lauro Jardim - Blog - 28/11/2019 - Moro lava as mãos por Deltan.

Durante reunião com a bancada do PSDB da Câmara, ontem, Sérgio Moro foi instado a opinar sobre o fundo bilionário que Deltan Dallagnol pretendia criar com os recursos recuperados da Petrobras, plano barrado pelo bom Senado.

Moro não defendeu o amigo. Disse que não se sentia confortável em se aprofundar no tema, mas fez questão de lembrar que não participou do projeto, um sonho dos procuradores da Lava-Jato curitibana.

(Atualização: Moro entrou em contato por meio de sua assessoria para informar que, na mesma ocasião, disse que os procuradores estavam bem intencionados). (grifo meu)

OBS: A reunião foi com a bancada do PSDB da Câmara, claro.

14 - Lauro Jardim - Blog - 14/01/2020 - Moro e os direitos humanos.

Sérgio Moro vai receber na quinta-feira representantes da Human Rights, uma ONG de defesa dos direitos humanos, tema que seu chefe, Jair Bolsonaro, detesta.

Aliás, no início do ano passado, a Human Rights divulgou um relatório em que criticou o decreto presidencial que facilitou o acesso a armas no país.

OBS: Moro, além de dar um cargo público à desarmamentista Ilona Szabó, ativista esquerdista e globalista paga por Soros, também se reunia com ONGs de “direitos humanos”, como a Human Rights Watch, que critica Bolsonaro por não ser desarmamentista.

15 - Lauro Jardim - Blog - 24/01/2020 - Bebianno diz ter a solução para a crise entre Bolsonaro e Moro.

Gustavo Bebianno, que não perde a oportunidade de espetar Jair Bolsonaro, diz que tem a solução perfeita para acabar com a crise entre o presidente e Sergio Moro. Fala Bebianno com uma dose além da habitual de ironia:

— Se eu fosse o Moro, lançaria a seguinte chapa: Sérgio Moro para presidente e Jair Bolsonaro para a vice. Esse seria o remédio definitivo para o Jair perder o medo do impeachment em função dos problemas que pode ter. Num eventual governo Moro, o Bolsonaro poderia até acumular o Ministério da Justiça e, finalmente, mandar na Polícia Federal.

OBS: Bebianno, que se filiou ao PSDB de seu amigo Paulo Marinho, e sempre foi do grupo político de Joice e delegado Waldir no PSL, disse em janeiro que “o remédio definitivo é Moro presidente”. Tá ou não tá claro?

16 - Época - 08/02/2020 - Álvaro Dias quer moro candidato a presidente em 2022: "Injustiçado por Bolsonaro".

Álvaro Dias se recorda bem das promessas de Jair Bolsonaro, seu adversário na eleição de 2018, de que seria implacável no combate à corrupção. Hoje, diz que o primeiro ano de governo foi “pífio” nessa agenda.

OBS: Em fevereiro, vejam só que curioso, o discurso já estava pronto: Álvaro Dias disse que Moro “seria o candidato natural do [seu partido] Podemos à Presidência”, porque Moro “é injustiçado por Bolsonaro”. Parece premeditado pra vocês?

17 -Metrópole - 23/04/2020 - Álvaro Dias: Moro pediu que não falem de seu futuro político.

Em meio à possível demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o Podemos, partido lavajatista e morista, tenta não esboçar otimismo com uma eventual filiação do ex-juiz na sigla. O líder da legenda no Senado Federal, Alvaro Dias (PR), disse que o próprio Moro pediu que não fossem feitas “conjecturas” a respeito de seu futuro político.

O cenário incerto repercutiu entre parlamentares durante esta tarde. Deputados ouvidos pela reportagem acreditam em um eventual recuo do presidente, mas afirmam que, se for do interesse do Moro, seria bem-vindo na legenda.

Assim como avalia o deputado Roberto de Lucena (Podemos-SP). Ele defendeu que Bolsonaro deverá reverter a situação e evitar desgastes com Moro. “Moro está irredutível. Ele é um importante avalista do governo federal e uma de suas principais colunas. Não será fácil”.

OBS: Álvaro Dias deixa escapar que é o principal interlocutor político de Moro ao enviar recado dele na quinta, antes da saída: “Moro pediu que não falem de seu futuro político”. Álvaro Dias foi do PSDB por mais de 10 anos, e foi líder do PSDB no Senado.

18 - Lauro Jardim - Blog -23/04/2020 - Outros dois movimentos de Bolsonaro irritaram Moro.

A ameaça de interferência no comando da Polícia Federal foi só um das atitudes de Jair Bolsonaro que levaram Sergio Moro ao limite.

Moro também ficou extremamente incomodado com a ida de Bolsonaro à manifestação do domingo passado e com a decisão do presidente de abrir as portas de seu gabinete aos líderes do Centrão.

OBS: Moro “ficou extremamente irritado” com o fato de Bolsonaro ter participado de manifestações. Por quê? Bolsonaro próximo do povo incomoda a quem? Será que Bolsonaro popular e próximo do povo atrapalha uma candidatura de Moro em 2022?

19 - Veja - 24/04/2020 - Suposto 'jantar secreto' azedou as relações entre Moro e Bolsonaro.

Auxiliares relataram ao presidente encontro entre o então ministro e o senador Álvaro Dias para discutir uma candidatura presidencial em 2022.

A relação entre os dois azedou de vez quando, em meados do ano passado, o presidente ouviu uma história intrigante de um de seus auxiliares mais próximos. Segundo esse relato, Moro teria participado de um jantar “secreto” em Curitiba com o senador Alvaro Dias, do Podemos, em que foi discutida a possibilidade de o ministro disputar a presidência da República em 2022. Era a prova que Bolsonaro precisava para ter a certeza de que o inimigo estava bem ao lado, exatamente como pregavam seus conselheiros.

Na época, a primeira reação do presidente foi a de demitir Moro. Porém, ele foi convencido de que a decisão traria um desgaste muito grande naquele momento, diante da imensa popularidade do ministro da Justiça.

OBS:Jantar secreto entre Moro e Álvaro Dias ocorreu no meio de 2019, e discutiram “a possibilidade de Moro ser candidato à presidência em 2022”, segundo a Veja. Álvaro Dias sempre foi o político mais próximo de Moro.

20 - O Antagonista - 24/04/2020 - Sugestão de Moro para PF é ligada a Moraes.

Ao sair do governo, Sergio Moro revelou ter sugerido a Jair Bolsonaro o nome do delegado Disney Rosseti para substituir Maurício Valeixo no comando da PF. Bolsonaro rejeitou.

Rosseti, o atual número 2 da PF, é ligado a Alexandre de Moraes –responsável pela investigação sobre supostas ameaças a ministros do STF que incomoda a família Bolsonaro.

OBS: Moro se recusou a contrariar o inquérito de Alexandre de Moraes, que foi filiado ao PSDB até entrar no STF, secretário de Alckmin, e amigo de Gilmar Mendes, outro ligado ao PSDB. E Moro foi além: indicou a Bolsonaro OUTRO delegado ligado ao PSDB.

21 - Poder 360 - 24/04/2020 - Bancada do PSDB quer CPI mista para apurar caso Bolsonaro-Moro.

A bancada do PSDB na Câmara defenderá a abertura de uma CPI mista (com deputados e senadores) para apurar as acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro ao presidente Jair Bolsonaro. Os deputados tomaram a decisão em uma reunião por videoconferência na noite desta 6ª feira (24.abr.2020).

OBS: O PSDB já quer criar uma nova CPI no Congresso para perseguir Bolsonaro e seus apoiadores, agora com a desculpa de “apurar o caso de Moro”. Lembrando que Joice Hasselmann, Alexandre Frota e Alexandre de Moraes, todos ligados ao PSDB, já perseguem.

22 - Estado de Minas - 24/04/2020 - Joice Hasselmann inicia campanha para Moro candidatar-se à Presidência.

Após Sergio Moro anunciar sua saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) iniciou uma campanha no Twitter para que o ex-ministro se candidate à presidência da República, em pleito que será disputado em 2022.

"Começa AGORA campanha MORO 2022! Sérgio Moro mostrou sua estatura. É herói nacional. Não se alia a corruptos, não abafa investigações, não negocia com bandidos. O governo perde seu maior ativo moral. Mas o Brasil ganha o melhor candidato para a presidência da República"...

OBS: Lembram do jantar secreto com Álvaro Dias? Pois é. Não parece tão “suposto” assim agora, não é mesmo?

23 - UOL - 24/04/2020 - 'Sérgio Moro deu um golpe político em Bolsonaro', diz cientista político francês.

A saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública anunciada hoje deve provocar um forte impacto na base de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e criar uma nova dinâmica para os pedidos de destituição do chefe de Estado brasileiro, segundo análise de Gaspard Estrada, diretor executivo do Observatório Político da Almerica Latina e do Caribe (OPALC) da Sciences-Po de Paris

"É um golpe político contra o presidente Bolsonaro. Pela forma, de anunciar em uma conferência de imprensa, apontando fatos potencialmente graves para a governabilidade futura de Bolsonaro, que já tem contra ele mais de 20 pedidos de impeachment, e com uma base social que possivelmente pode rachar", opina Estrada.

"Se uma parte significativa desse bolo de 30% rachar, e se a aprovação do presidente Bolsonaro cair, a probabilidade de que a classe política comece a levar a sério o pedido de impeachment cresce. Essa é a aposta de Moro, rachar o 'bolsonarismo' e focar nas instituições para um possível pedido de impeachment", sustenta