O artigo abaixo tem por objetivo incentivar reflexão sobre os escritos de Roselis von Sass, bem como sobre os efeitos que tais escritos podem ter sobre aqueles que porventura considerem valioso o que o livro chamado "Mensagem do Graal" demonstra. Neste sentido, a reflexão proposta será compreendida apenas por quem conhece e, de alguma forma, procura assimilar as informações propostas tanto pela autora citada como por aquelas presentes no livro Mensagem do Graal.
Vamos ignorar que já em 1962 (7anos antes da primeira edição do “Livro do Juízo Final”), e também posteriormente (o que permitiria uma "revisão" do texto) foram enviadas sondas a Vênus; vamos também ignorar a estrutura atmosférica deste planeta que, de qualquer modo, NÃO PERMITE a vida de seres humanos ali; igualmente ignoremos qualquer outro ponto, para nos atermos ao que é citado no capítulo “O sol morre”, em “Existe vida em outros planetas ?”, do “Livro do Juízo Final”.
Neste primeiro momento vamos prestar atenção aos tempos verbais.
“Com o planeta Vênus é diferente. Possui ele atmosfera, possibilitando a vida de seres humanos. Existe ali muita água, sendo que a temperatura ambiente é sempre quente. Devido à grande umidade do ar, a vegetação é sempre fresca e verde. A abundância de flores ali é indescritível. Por toda a parte brotam da terra nascentes de água quente que parecem ferver... As criaturas humanas que habitam o planeta Vênus, acham-se ainda bem no início de seu desenvolvimento, de modo que, até agora, ainda são incorruptas.”
É fácil perceber que no momento em que o livro foi publicado (1969), a ideia era dizer que justo naquele momento o planeta estava sendo habitado por seres humanos no início de seu desenvolvimento. Isto é tão claro, que podemos ignorar qualquer tentativa de interpretação no sentido de que Roselis estaria se referindo a um tempo antigo. Também o nome do tópico é "Existe vida..." e não "Existia vida..." Para validar as argumentações no sentido de que Roselis falava de um passado distante o trecho deveria estar da seguinte forma:
"Com o planeta Vênus foi diferente. Possuía ele atmosfera, que possibilitava a vida de seres humanos. Existia ali muita água, sendo que a temperatura ambiente era sempre quente. Devido à grande umidade do ar, a vegetação era sempre fresca e verde. A abundância de flores ali era indescritível. Por toda a parte brotavam da terra nascentes de água quente que pareciam ferver... As criaturas humanas que habitavam o planeta Vênus, achavam-se ainda bem no início de seu desenvolvimento, de modo que, naquele tempo, ainda eram incorruptas.”
Nos trabalhos de Roselis é fácil perceber que quando ela queria falar do passado, isto ficava claro nos textos. A interpretação de que Roselis estaria se referindo a um tempo antigo utiliza a notícia abaixo.
Neste primeiro momento vamos prestar atenção aos tempos verbais.
“Com o planeta Vênus é diferente. Possui ele atmosfera, possibilitando a vida de seres humanos. Existe ali muita água, sendo que a temperatura ambiente é sempre quente. Devido à grande umidade do ar, a vegetação é sempre fresca e verde. A abundância de flores ali é indescritível. Por toda a parte brotam da terra nascentes de água quente que parecem ferver... As criaturas humanas que habitam o planeta Vênus, acham-se ainda bem no início de seu desenvolvimento, de modo que, até agora, ainda são incorruptas.”
É fácil perceber que no momento em que o livro foi publicado (1969), a ideia era dizer que justo naquele momento o planeta estava sendo habitado por seres humanos no início de seu desenvolvimento. Isto é tão claro, que podemos ignorar qualquer tentativa de interpretação no sentido de que Roselis estaria se referindo a um tempo antigo. Também o nome do tópico é "Existe vida..." e não "Existia vida..." Para validar as argumentações no sentido de que Roselis falava de um passado distante o trecho deveria estar da seguinte forma:
"Com o planeta Vênus foi diferente. Possuía ele atmosfera, que possibilitava a vida de seres humanos. Existia ali muita água, sendo que a temperatura ambiente era sempre quente. Devido à grande umidade do ar, a vegetação era sempre fresca e verde. A abundância de flores ali era indescritível. Por toda a parte brotavam da terra nascentes de água quente que pareciam ferver... As criaturas humanas que habitavam o planeta Vênus, achavam-se ainda bem no início de seu desenvolvimento, de modo que, naquele tempo, ainda eram incorruptas.”
Nos trabalhos de Roselis é fácil perceber que quando ela queria falar do passado, isto ficava claro nos textos. A interpretação de que Roselis estaria se referindo a um tempo antigo utiliza a notícia abaixo.
No Orkut existem dois tópicos que utilizam a notícia, são os seguintes:
Também consta na notícia citada que "Bilhões de anos atrás havia até a possibilidade de Vênus ter sido habitado."Este "bilhões" causa um sério problema, pois no mesmo tópico "Existe vida em outros planetas" consta que "Nosso planeta terrestre é hoje um dos muitos habitados por criaturas humanas. Apenas há três milhões de anos isto era diferente, pois naquela época chegaram a este planeta em que vivemos os primeiros espíritos humanos para a encarnação. Somente muito, muito mais tarde e sempre em intervalos exatamente predeterminados, foi que se iniciaram as encarnações de espíritos humanos também em outros planetas..." Pelo exposto podemos dizer que Vênus, caso tenha sido habitado, somente o foi depois do início das encarnações na Terra, e isto está em desacordo com a notícia.
Sobre este tempo de 3 milhões de anos Roselis desenvolve melhor o pensamento em outro livro chamado "Os primeiros seres humanos" e nele está que existiram cinco períodos de desenvolvimento, cada qual de 600 mil anos. Para enfatizar o quanto esta notícia prejudica mais do que ajuda, vale lembrar que:
"A Terra é relativamente jovem. Ela foi a primeira estrela para seres humanos que nasceu na parte do Universo, Éfeso." Página 11. "Sim, a Terra foi a primeira estrela destinada a seres humanos que se formou na parte do Universo de Éfeso...". Página 13. Do livro "Os primeiros seres humanos."
Agora, por aquilo que a notícia nos mostra, ficamos com a impressão de que Vênus já tenha sofrido um Juízo, mas, como será isto possível se, caso tenha recebido espíritos humanos, isto ocorreu depois de a Terra os receber?
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Mas voltemos ao trecho citado com um outro enfoque.
“Com o planeta Vênus é diferente. Possui ele atmosfera, possibilitando a vida de seres humanos. Existe ali muita água, sendo que a temperatura ambiente é sempre quente. Devido à grande umidade do ar, a vegetação é sempre fresca e verde. A abundância de flores ali é indescritível. Por toda a parte brotam da terra nascentes de água quente que parecem ferver... As criaturas humanas que habitam o planeta Vênus, acham-se ainda bem no início de seu desenvolvimento, de modo que, até agora, ainda são incorruptas.”
Na mesma página segue uma nota explicativa que diz o seguinte:
“Como esclarecimento adicional, seja dito ainda que o planeta Vênus, além do aqui exposto, possui também áreas desérticas. Quanto ao ritmo de amadurecimento em cada planeta, vide Mensagem do Graal, volume 3, dissertação 'Germes Enteais'."
Na dissertação “Deuses – Olimpo – Valhala”, nos é esclarecido que o germe espiritual somente encarnou quando o corpo animal atingiu o seu máximo desenvolvimento e também que, não devemos concluir que tal fenômeno se repita NA MESMA parte do Universo, pois NA MESMA PARTE APENAS ACONTECE UMA VEZ.
“A Terra foi nesse caminho o ponto decisivo como limite extremo da matéria grosseira, porque através da espécie espiritual de poucos seres humanos ainda ofereceu um ancoradouro para isso e por essa razão pode ser salva conjuntamente como último planeta, muito embora já pertença ao reino das trevas... A Terra ficou sendo, por conseguinte, o último baluarte da Luz em terreno inimigo. Por isso se encontra aqui também o ponto final da Luz.”. Da dissertação “Faça-se a Luz.”.
“Por causa desse diminuto número de centelhazinhas espirituais, que almejam a Luz, foi trazida para esta parte da Criação, próxima da desintegração...” Da dissertação “Fiéis por hábito.”
Habitamos um planeta que no processo de purificação Universal é o ÚLTIMO com possibilidade de salvação, estando muito próximo da desintegração caso não lhe fosse possível receber tal graça, um planeta habitado por espíritos humanos sobrecarregados de culpas de suas diversas encarnações, estando, portanto, em seu tempo “final”. Como pode então, o planeta Vênus, que pela pouca noção que temos sobre as distâncias astronômicas está “colado” ao nosso, abrigar seres humanos que estejam no INÍCIO de seu desenvolvimento, estando, portanto, sem culpas? Pois se estão “bem no início de seu desenvolvimento” estão ligados exclusivamente com a entealidade. Como é possível que seres humanos sem culpa, como seriam os de Vênus, estarem ao lado de um planeta que caiu profundamente, justo pelo PESO das culpas adquiridas durante as diversas encarnações necessárias ao próprio desenvolvimento? Como é possível que ele esteja aqui do nosso lado, tão próximo da desintegração?
Depois destas considerações cabe ainda a pergunta: Será que esta parte do universo em que nos encontramos está, ainda, em condições de receber germes espirituais no início de seu desenvolvimento?
“Da mesma forma que um germe espiritual em sua espécie ainda não desenvolvida, porém sempre mais elevada, só pode penetrar numa parte do Universo que se encontre em condições certas, jamais, porém, em uma por demais imatura para isso, tampouco em uma demasiadamente madura para tanto, como o é hoje nossa parte do universo, onde só podem viver almas que já tenham encarnado várias vezes...”. Dissertação “Pai, Perdoai-lhes Pois Não sabem o Que Fazem.”
“No desenvolvimento natural do todo, desde muito já foi tirada qualquer possibilidade, aos germes espirituais que anseiam pela conscientização, de encarnarem-se neste plano terrestre superamadurecido, pois levariam demasiado tempo para saírem ainda em tempo desta matéria como espíritos conscientes de si próprios. Em fenômeno natural, o curso dos germes espirituais só encontra aquelas partes do Universo que nisso tenham uma espécie igual, de modo que as necessidades de desenvolvimento requeiram exatamente o mesmo tempo que um germe espiritual precisa para o pleno desenvolvimento, mesmo nos casos mais demorados. Somente espécie igual ao do degrau de desenvolvimento dá caminho livre ao germe espiritual imaturo. Também nisso fica de todo impossível a crítica referente a uma injustiça e a uma falha. Cada espírito humano poderá assim, com o amadurecimento máximo do ambiente material, no qual se move, estar concomitantemente amadurecido naquele limite onde se encontra agora aquela parte da matéria que presentemente habitamos.” “Uma parte do Universo ou corpo sideral material, onde espíritos humanos em desenvolvimento estão sintonizados com todos os seus desejos e sua vontade pura somente para a Luz, permanece mais luminosa e desse modo mais leve, em uma altitude que sem interrupção está capacitada a receber de modo pleno as forças vivas de irradiações provenientes da Luz, podendo com isso permanecer sempre vigorosa e sadia, vibrando nas leis da Criação, nem chegando por isso ao curso que deve conduzir ao superamadurecimento e à desintegração." Dissertação “Eu Sou a Ressurreição e a Vida; Ninguém chega ao Pai, a não ser por Mim!”
Também seria oportuno lembrar que no livro “Os Primeiros Seres Humanos” consta que as eras glaciais foram períodos em que a Terra baixava sua órbita, atravessando nuvens escuras que impediam grande parte das irradiações solares. Vale refletir sobre este “baixar” (pois tal reflexão nos leva a própria formação de nosso sistema solar) e sobre a possibilidade de encontrar no ponto final, próxima ao nosso planeta, um outro que não tenha tido os mesmos motivos para este “baixar”.
Veja também.
- http://www.cubbrasil.net/index.php?option=com_content&task=view&id=887&Itemid=106
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O link abaixo faz menção a um que texto foi originalmente publicado no site Orkut e decorre de postagens feitas em várias comunidades relacionadas.
O “retorno” do Filho do Homem.
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