'/> ·ï¡÷¡ï· V I D A Humana·ï¡÷¡ï·: A força da vontade

abril 19, 2011

A força da vontade

A conversa abaixo aconteceu no site Orkut, comunidade "Máximas da minha existência"


Allan R. Régis.


Já ouvi dizer que um problema tem o tamanho proporcional à importância que a ele emprestamos...  Ainda que exista um duplo sentido nas palavras não posso negar que elas têm para mim beleza e verdade.  Mesmo assim, vejo que algumas pessoas enfrentam, ou melhor, vivenciam determinadas coisas que para mim são realmente grandes...

Um exemplo do que quero dizer está na reportagem que indico abaixo...
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http://www.youtube.com/watch?v=vTDlveYlcEM

Poderia até fazer uma introdução mas, não, o melhor é deixá-la simplesmente, para que cada um possa refletir e, se quiser, compartilhar suas conclusões...

Marcelo

A vida nos prega peças. Algumas coisas, se contadas sem o devido registro de evidência ou testemunho, não são consideradas como possíveis. O ceticismo humano às vezes age como bloqueio natural para qualquer tentativa de pôr em movimento suas capacidades latentes. Cremos nas possibilidades apenas quando vemos alguém que já conquistou aquilo que achávamos impossível, às vezes nem assim.

O ser humano tem uma tendência natural a seguir uma das leis da física: a inércia. Essa lei é aplicada em diversas esferas da vida, e a maioria das pessoas a usam sem ao menos perceber. É como um entorpecente, que age sorrateiramente, e, sem pressa, leva a pessoa para labirintos muitas vezes difíceis de serem superados. A inércia tem uma peculiaridade... se parado, então continuando parado. se em movimento, então continuando o movimento. Só que há um problema nisso: para ficar parado não é preciso muito esforço, mas para manter o movimento é preciso aplicar energia continuamente. Só assim podemos provar a nós mesmos as nossas capacitações, falta-nos apenas o querer sincero e a iniciativa.

Por enquanto deixarei abaixo mais um exemplo, que é uma lição de superação. Depois passarei novas considerações

Conheça a história de Nick Vujicic:

[1] http://www.youtube.com/watch?v=kp7qFTnJ-kI
[2] http://www.youtube.com/watch?v=PYD70-rkExU


Ricardo.

A obra de Deus!

Depois de ver o vídeo que o Allan referiu, fiquei, para além de surpreendido porque tal nunca tinha visto, mais ciente de que a obra de Deus ainda está muito para além dos parcos conhecimentos da Humanidade e que nem todo o conhecimento humano, seja em que área for, chegará um dia a vislumbrar as franjas do Universo. Só a espiritualidade nos pode levar para além do conhecimento material. E este vídeo é para tal um bom exemplo. Abençoados os que crêem...

 
Allan R. Régis.

É mesmo, as vezes estamos tão acostumados a certas idéias que não há possibilidade de alteração no pensamento sem o impulso de alguma evidência, embora o valor da evidência possa sempre ser questionado por quem não estiver disposto a avalia-la.

O ceticismo tem sempre dois lados e abre um leque de possibilidades, entre elas a de encobrir a vontade sadia para uma analise de um fato considerado por nós como absoluto.

Por exemplo, sem ver os vídeos sobre Nick Vujicic eu acharia impossível se apenas tivesse ouvido sobre ele, que ele fosse capaz de nadar. Quando vi o salto dele na piscina pensei que fosse suicídio... e eu aqui, com braços e pernas sem saber nadar...

Se bem que até hoje nunca senti muita vontade de aprender, mas pelo menos vejo que a força da vontade é uma influência poderosa na superação do que seja limite.

Também algo importante nos vídeos deixados por aqui é o quanto cada situação foi importante na vida de cada um deles. O quanto cada um pôde amadurecer com a vivência. Há uma abertura não facilmente mensurável ali.

E isto, para mim, faz diferença na vida.

Cito dois exemplos.

Um vizinho, senhor na casa dos 60 anos sofreu um derrame e ficou lá, todo torto. Após o derrame ficou vivo por cerca de 6 meses ainda. Não posso afirmar que ele nunca tenha se sentido pra baixo em algum momento, algo que, no segundo vídeo de Nick, ele também experienciou. Mas pelo menos me deu a impressão de que na maior parte do tempo e por aquilo que eu via, ele não se entregava totalmente.

Outra situação foi com meu avô, hoje também falecido. Ele descobriu que tinha câncer e ao saber da doença perdeu qualquer motivação para viver. Somente reclamava e se achava injustiçado. Não sei o que é saber ter câncer, ver a própria vida nesta perspectiva, mas sei como outras pessoas com câncer reagiram a mesma situação e é por comparação que acredito que a falta de vontade, o desânimo intenso de meu avô, foram fatores importantes na maneira como ele morreu.

Podia ter sido diferente, se ele estivesse disposto a algo diferente...


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