Marcas da humanidade.

Nosso planeta já foi palco de grandes transformações naturais e, em muitas, a espécie humana sequer existia na Terra. Se por um lado temos vários pontos de vista sobre a história evolutiva de nosso planeta, não se pode dizer que exista dúvida sobre o pouco tempo que nós estamos aqui. O reconhecimento de nossa influência recente no planeta permeia todas as abordagens existentes, pouco importando se a estrutura sobre a qual tais crenças evoluíram considere aspectos religiosos ou meramente científicos.

Somos hoje pouco mais de 7 bilhões de pessoas. Em 1800 a população mundial era de 1 bilhão de pessoas. O mesmo número (1 bilhão – o dobro da população europeia) encontramos hoje somente em favelas ao redor do mundo e existem projeções de que em 2025 a população mundial chegará a 8,3 bilhões de pessoas, assim, ultrapassaríamos a capacidade estimada por alguns cientistas que o planeta tem para sustentar a humanidade com recursos naturais, supondo, obviamente, uma distribuição equilibrada de tais recursos.

Com relação aos alimentos e a desigualdade de distribuição, ponderemos: 6 bilhões de pessoas retiram 40% de seu alimento de apenas 5 regiões do planeta, sendo assim, observamos como é fácil para certos grupos de empresas de alimentos controlarem seus mercados, como também que, se estas regiões sofrerem com algum tipo de seca ou colapso ambiental, 90 países importadores de comida não poderão alimentar seus povos. Enquanto isso, em 2007, as duas pessoas mais ricas do mundo tinham mais dinheiro que a soma do PIB dos 45 países mais pobres.

Embora alguns estudos demonstrem que a taxa de natalidade está bem abaixo da taxa de fecundidade (2,2 nascidos vivos por mulher em idade reprodutiva) na maior parte dos países desenvolvidos, como também no Brasil e China, é inegável que o crescimento populacional e o aumento da industrialização fizeram aumentar as preocupações com questões ambientais, principalmente pelo elevado aumento de resíduos sólidos restantes do aumento do consumo.

E é para dar certa noção sobre um dos aspectos de nossa influência no planeta, diretamente relacionado ao aumento dos resíduos sólidos, que indico o documentário abaixo.