'/> ·ï¡÷¡ï· V I D A Humana·ï¡÷¡ï·: Reflexões sobre o ensino no Brasil.

agosto 09, 2014

Reflexões sobre o ensino no Brasil.

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Reflexão importante a proposta. Embora seja muito comum a venda da ideia de que quanto maior o nível acadêmico alcançado maior é o rendimento financeiro obtido, na prática assim não ocorre. Se existem pessoas de graduação elevado em altos cargos, igualmente existem as que penam para sobreviver. A contradição desses fatos serve como colírio para visualizar melhor a questão, pois sucesso financeiro não tem uma ligação direta com formação acadêmica, no entanto, a sustentação de várias redes de ensino somente é possível com a venda massiva de tal ideia.

A própria estrutura de ensino é discutível bastando apenas considerar os resultados obtidos. Em qualquer avaliação sobre educação escolar, o Brasil persistentemente permanece nas piores posições.  O que nos faria considerar que o aumento na oferta de ensino no país tenha mais relação política, no sentido de melhorar os índices de alfabetizados para granjear financiamentos internacionais do que com a educação em si. Então, o pensamento lógico deveria nos fazer atentar para o método em vigor no Brasil. Quem é o patrono da educação brasileira? Paulo Freire.  Se pelos frutos podemos reconhecer o valor da causa, então...

O aprendizado durante a vida parece mesmo inevitável, mas se torna incrivelmente facilitado quando o objeto de estudo corresponde ao nosso interesse, é o que desenvolve o conceito de andragogia, embora foque no ensino de adultos.

Acredito que o desenvolvimento tecnológico exige mesmo um professor diferente, capaz não apenas de utilizar novas ferramentas, materialmente falando, mas, sobretudo, novas ferramentas conceituais. Ser capaz de contextualizar! O que é muito difícil, pois a maioria dos professores não aprendeu a fazer isso. De novo, os resultados demonstram a realidade e as razões mais importantes para as falhas.

Os índices de "alfabetizados" aumentaram e, ao mesmo tempo os índices de "analfabetismo funcional" explodiram. São pessoas formadas que não aprenderam a fazer uma avaliação crítica daquilo que lhes chega, academicamente aprenderam a ser massa. Aqui vejo o ponto sensível no artigo, essa reorientação se faz urgente, tal como o autor defende.

Allan Roberto Régis.

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