'/> ·ï¡÷¡ï· V I D A Humana·ï¡÷¡ï·: Eleva o olhar!

novembro 16, 2014

Eleva o olhar!

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A eleição presidencial passou, mas as discussões tanto políticas, sociais ou econômicas parecem apenas ter começado. E muito embora tudo isso tenha mesmo relativa importância - pois estamos em um ambiente diretamente influenciado por elas - facilmente podemos tomar essa pequena parte do todo, pelo todo que constitui a realidade do que o mundo objetivamente é!

É como o caso daquela velha estória dos cegos descrevendo o aspecto de um elefanteolhar4. O primeiro toca a tromba do elefante e diz que ele parece uma serpente. O segundo toca a cauda do elefante e diz que ele parece ser cheio de cordinhas. O terceiro toca a orelha do elefante e diz que ele parece um couro bem grosso.  O quarto toca o corpo do elefante e diz que ele era macio como uma almofada. O quinto toca a pata do elefante e dis que ele parece uma coluna. São todas visões verdadeiras. São todas visões parciais e por nenhuma delas isoladamente se pode compreender o todo que o elefante é. A visão total, a compreensão, somente é possível com certo afastamento.

Eis o caso com as questões sociais, políticas e econômicas. Todas as desgraças e crises que derivam de tais questões não correspondem a realidade total, mas apenas a ínfima parte dela, pois tudo se desenrola na superfície. E nela existem vários "mundos"; o "mundo da inveja", o "mundo da cobiça",; o "mundo da fofoca"...

No entanto, para muito além da superfície temos o sol a brilhar e nos permitindo viver. Temos um planeta que nos acolhe, protege e nos permite desfrutar de tantas e tantas belezas. Temos os complexos movimentos desse planeta e sua intrincada relação com a Lua. Temos o ar que não produzimos. Temos os ventos que não produzimos. Temos a vida que não demos a nós mesmos!

Assim sendo, a normalidade do mundo é inabalável e está muito além das misérias que ocupam nossas mentes, e todas estão confinadas a uma parte ínfima da realidade.

E a vida?

A vida?

Bom, a vida continua, e os sentimentos humanos básicos continuam os mesmos e é essa regularidade que nos permite existir e desenvolver. Nós não podemos cair na ilusão de que o mundo que aparece na mídia, nas discussões públicas, seja o mundo na sua realidade integral. Tudo isso tem importância e não merece ser ignorado, mas é apenas uma parte, um pedaço, um fragmento e deve ser considerado como tal.

Allan Roberto Régis.

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