Vidro ou diamante?

“Certo alguém esperava para atravessar uma rua, quando um brilho na calçada em que estava chamou sua atenção. Deu uma olhada sem se abaixar e pensou. ‘Deve ser um caco de vidro’. E foi embora.

Mais tarde, outra pessoa na mesma situação também percebeu aquele brilho, abaixou-se e pegou aquele objeto. Notou que estava um pouco sujo e talhado como se fosse um diamante. Então pensou. ‘Puxa. Um diamante desse tamanho perdido por aqui?’ Ficou pensativa mas concluiu que estava sendo idiota, ‘pois como poderia um diamante estar ali, só pode ser um pedaço de vidro. Talvez seja uma peça de bijuteria de algum anel’. Com certeza ele é que não acharia tão facilmente um diamante. Concluiu que o melhor mesmo era deixar a pedra ali e nem mesmo arriscar levá-la a um joalheiro, afinal, não queria ser motivo de gozação de ninguém. Jogou a pedra no chão e foi embora.

Uma terceira pessoa apareceu e notou aquela pedra. Ficou encantada com aquele brilho! ‘Que beleza de pedra, até parece um diamante. Mas também pode ser somente um pedaço de vidro’… Mas rapidamente concluiu que o melhor que podia fazer era levar a pedra a um joalheiro e pedir uma avaliação. Quão grande foi sua surpresa ao confirmar que aquela singela pedra era mesmo diamante!”

Algumas pessoas que encontramos no decorrer da vida são como essa pedrinha. Até podemos ver algum brilho, mas no geral não nos dispomos a uma avaliação real. Temos o medo do ridículo. Medo de nos enganarmos. E assim descartamos pessoas maravilhosas, justamente por serem maravilhosas e por não considerarmos possível que queiram estar conosco ou que nós mesmos possamos merecê-las.

Percebemos o brilho, tivemos a pedra nas mãos, a jogamos fora e depois reclamamos que não temos sorte!

Coisa estranha essa!