'/> ·ï¡÷¡ï· V I D A Humana·ï¡÷¡ï·: Da epidemia ao aborto.

abril 02, 2016

Da epidemia ao aborto.

Não é estranho que, embora já antes do carnaval a OMS tenha declarado que o vírus é uma "ameaça global" (1). Que Dilma tenha feito pronunciamento pedindo que se forme um "grande exército de paz e da saúde" (2). Que cientistas norte-americanos tenham defendido o cancelamento das olimpíadas (3). Ninguém tenha pensado pura e simplesmente em suspender o carnaval?

Com toda certeza a falta de trato adequado com o esgoto tem certa importância em questões sanitárias, embora não tenha relação com a epidemia, ainda assim, nunca é demais mencionar o descaso da própria população - inclusive a nordestina - com o lixo. Mesmo em cidades em que existe um serviço de coleta adequado o lixo é, muitas vezes, simplesmente jogado na rua, a qualquer tempo e em qualquer hora.

Tem uma notícia curiosa que afirma que "roupas escuras e cheiro de suor atraem o mosquito" (4). E aí, o que se faz para o combate efetivo? Limpar vasinhos? Até onde sei as pessoas devem ter suado bastante no carnaval. Com todo o rio de dinheiro que o governo tem de forma epidêmica jogado fora, e sim, deste FHC, esse mosquito já deveria ter sido vencido, se é o caso de ele ser mesmo o problema principal. Mas fico com a impressão de que seria precisa procurar com lanterna durante o dia quem acredita nisso, pois pela adesão da população ao carnaval a gente vê, na prática, que nem a região "mais atingida" do país levou essa "ameaça" a sério.

Mas o que a ONU já fez sobre o assunto?

Emitiu nota em favor do aborto, pois estamos em uma "epidemia" de zika! (5)

Na prática a ONU enfeita a eugenia com lantejoulas, pois parece que ninguém sabe que a hiperssexualização da infância que vem ocorrendo (e não a educação sexual que já foi extinta) tem como efeito natural uma atração antecipada pelo sexo. E dai seguem todos os efeitos naturais que a imaturidade pode tão bem proporcionar.

Vou citar alguns trechos da "recomendação".

" Zeid Rad'ad Zeid Al-Hussein, a medida deve ser tomada em caráter de urgência, em especial na América Latina, onde a incidência do vírus e de casos é maior. "É urgente que as leis que restringem o acesso a estes serviços sejam revistas em adequação com as obrigações dos direitos humanos, a fim de garantir o direito à saúde para todos", exortou a autoridade."

"A porta-voz da instituição, Cecile Pouilly, protestou ainda contra a falta de coerência das autoridades, que vêm recomendando que não se engravide neste momento, mas não disponibilizam os meios adequados. "Como podem pedir a essas mulheres que não engravidem, sem oferecer a possibilidade de impedir a gravidez?", questionou."

Hã?

Como é que é?

"...sem oferecer a possibilidade de impedir a gravidez"?

Você consegue notar que parece que todos são, pura e simplesmente, ingênuos e ingênuas demais para compreenderam exatamente como ocorre a união de um espermatozoide e um óvulo? Parece que ninguém é capaz de raciocinar que, dessa união pode surgir um novo ser humano. Parece também que em tempos em que as crianças cada vez mais cedo recebem informações sobre sexo, elas simplesmente não aprendem e não conseguem, quando um pouco "maiorsinhas" usar qualquer tipo de método contraceptivo oferecido pelo governo! Na recomendação a ONU dá a impressão de que nem sabe que tais métodos são gratuitamente oferecidos há muito tempo.(6) (7) E nessa base surge o argumento mais nojento e degradante da recomendação.

"Mas o conselho de alguns governos para que as mulheres adiem a gestação ignora na realidade que muitas mulheres e garotas simplesmente não podem exercer o controle sobre em quais circunstâncias elas vão engravidar, em especial em um ambiente no qual a violência sexual é tão comum".

Hã?

Como é que é?

"... em um ambiente no qual a violência sexual é tão comum"?

Isso aí faz coro aquela ideia de correntes feministas de que "todo homem é um estuprador em potencial". Nesse mundo de fantasia criado pela recomendação da ONU, homens e mulheres puros vão ao carnaval somente pelo prazer da música. Mas, as vezes, algumas mulheres são "violentamente forçadas ao sexo", o que não é tão incomum, já que o ambiente é, segundo a ONU, lotado de estupradores...

Não sei por que quando vejo as fotos das multidões no carnaval não consigo acreditar nesse diagnóstico da ONU.

E ninguém chama essa "recomendação" pelo nome que merece?

Lixo!

Quando não conseguimos mais enxergar essas bobagens, temos a prova de que nosso bom-senso foi pelo ralo, assim como o dinheiro dos nossos impostos!

Allan Roberto Régis.

Nenhum comentário: