'/> ·ï¡÷¡ï· V I D A Humana·ï¡÷¡ï·: As Leis Primordiais da Criação.

fevereiro 03, 2008

As Leis Primordiais da Criação.


"As Leis Primordiais da Criação", de Susanne Schwartzkopff.

Aqui não deverá ser falado dos Dez Mandamentos recebidos outrora por Moisés sobre o Monte Sinai, mas sim das grandes Leis Primordiais da Criação, que, como um sistema nervoso, perpassam toda a Criação, movimentam-na, mantém-na, e numa transformação sem fim, dissolvem e formam novamente.

Nessas eternas Leis está tudo contido: o Cosmos, o ser humano, cada criatura. Elas são as grandes guardiãs da ordem que se preocupam para que a alternância entre o formar-se, o decompor-se e o surgir novamente se realizem sempre equilibradamente. Sem elas tudo desmoronaria. Elas conservam tudo reunido, organizam em harmonia e deixam tudo se desenvolver para florescer e frutificar.

O ser humano fala de "Leis da Natureza" e com isso ele não está errado. As Leis Primordiais da Criação estão entretecidas naquilo que nós denominamos ''Natureza''. Contudo, elas abrangem também toda vida espiritual na Criação. As mesmas Leis que criaram e sustentam a Natureza também criaram e sustentam a vida espiritual. A magnífica uniformidade que perpassa toda a Criação revela-se nesse fato. Apenas os efeitos das Leis, as formas que elas produzem são diferentes, conforme a espécie da planície da Criação em que elas atuam.

Por toda a parte na Criação esbarramos na trindade, partindo da trindade que está sobre todas as outras, a Trindade-Una de Deus: Deus-Pai, Deus-Filho e Deus Espírito Santo, até embaixo no "trítono" em nossa música. Precisamos apenas lançar um olhar em nossa própria vida e na natureza que nos rodeia para reencontrarmos a trindade por toda a parte.

Como primeira está a trindade do nascimento, vida e morte ou expresso diferentemente: surgimento, desenvolvimento e perecimento, ou florescer, amadurecer e fenecer. Na planta é a semente, a planta e o fruto. O corpo é composto de cabeça, tronco e membros, uma família de homem, mulher e filho.

Sempre no último degrau de tudo o que está submetido a um desenvolvimento, já reside a semente para o começo de um novo ciclo. Pois a morte é o nascimento em uma nova vida; da fruta da planta se forma a semente para uma nova planta, após o perecimento segue o ressurgir assim como a primavera segue o inverno.

Esses tritonos são movimentos circulares, assim como tudo na Criação precisa realizar um movimento circular, pois tudo é impulsionado para o desenvolvimento e, depois de concluído, é novamente atraído para o ponto de partida.

Na Terra o ser humano realiza o movimento circular do nascimento, vida e morte. Mas esse movimento circular terreno está subordinado a um movimento bem maior e bem mais abrangente, que deve conduzir o espírito humano de seus primeiros princípios à perfeição que lhe é possível. Sua origem reside no reino do espírito; dele ele partiu como ínfima semente espiritual, assim como a semente é espalhada pelo semeador sobre o campo de cultivo. De lá de cima o espírito humano começa seu caminho de desenvolvimento, o qual o conduz por todos os mundos.

Ele se torna um "peregrino dos mundos" para chegar ao amadurecimento totalmente consciente de seu Eu pessoal, assim como a semente se torna um fruto. Essa peregrinação o conduz até a mais densa materialidade, aqui, nesta Terra. E aqui no batalhar e esforçar-se, na luta consigo mesmo e com seu ambiente, no dar e receber o espírito se molda até que possa retornar ao seu ponto de partida, o reino do espírito, para ser então enquadrado lá como um membro da Criação que serve e trabalha junto.

Espiritual, enteal e material, estes são os reinos pelos quais ele passa em sua peregrinação; partindo do espiritual, adquirindo invólucros em torno de si no reino enteal e material, para, em toda a parte, estar em solo de igual espécie, e, na peregrinação de retorno, porém, despindo novamente invólucro por invólucro, até que por fim, como espírito maduro, ele permanece vestido apenas com um leve invólucro espiritual.

Também aqui se apresenta novamente a trindade: espiritual, enteal e material. Não pode ser diferente já que tudo se origina de Deus e Ele se revela à Criação na Trindade-Una.

Assim, também não é de se admirar o fato de haver três grandes Leis Primordiais que perpassam a Criação. Deus, o Onipotente, entreteceu-as em sua grande obra. Automaticamente elas atuam agora dentro dela, não necessitam de supervisão, de inspeção. Elas são perfeitas, indesviáveis, assim como tudo o que foi criado pela Vontade do Criador é perfeito em si. O desenvolvimento da Criação é deixado aos cuidados de sua férrea atuação. Deus não se intromete em todo atuar e trabalhar das criaturas humanas. Repousa em suas mãos se elas querem se enquadrar e deixar-se conduzir pela poderosa força primordial das Leis Divinas da Criação e encontrar nelas as mais ricas possibilidades para o seu próprio aperfeiçoamento, ou se querem se opor a elas num atuar corrompido, em busca de objetivos humanos egoísticos e sombrios.

Quem deverá ser o derrotado em tal ousadia está bem claro. Igualmente claro está o fato de a humanidade estar já há muito tempo afastada do caminho claro das Leis. As conseqüências desse atuar manifestam-se tão nitidamente no caos atual sobre a Terra, que até um cego tem que vê-las. Três são as Leis, portanto, que Deus presenteou a sua Criação como apoio e força impulsionadora: A lei da atração da igual espécie, da reciprocidade, da gravidade, todas conseqüência do movimento.


Capítulos do livro.
1 - A lei da Atração da igual espécie.
- http://mundo-nosso.blogspot.com/2008/02/lei-da-atrao-da-igual-espcie.html

2 -  A Lei da Reciprocidade.
- http://mundo-nosso.blogspot.com/2008/02/lei-da-reciprocidade.html

3 - As Leis da Gravidade e do Movimento.
- http://mundo-nosso.blogspot.com/2008/02/leis-da-gravidade-e-movimento.html

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“O ser humano que não esqueça que ele está na obra de Deus, que ele mesmo é uma parte dessa obra e que, por isso, também permanece incondicionalmente submetido às leis dessa obra.”. Abd-ru-schin


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