13 de maio de 1917 na província de Estremadura, em Portugual.
A aparição chamada pela Igreja Católica de "Virgem Maria", revelou-se a três crianças: Francisco Marcos de oito anos; sua irmã Jacinta de nove anos;e Lúcia de dez anos. Lúcia era prima das outras crianças.
Brincavam em uma gruta chamada de "Gruta Iria". As três crianças contaram que uma luminosa “senhora”, trazendo flores nas mãos, havia se aproximado delas na gruta. As crianças contaram que foram saudadas de forma tão amável pela “senhora” que não tiveram medo.
A “virgem Maria” desejava que as crianças viessem cada mês à gruta, até outubro. Isto sempre no dia 13. Seis vezes ela apareceu. No dia 13 de outubro de 1917 foi sua última aparição. Neste dia ocorreu no céu um fenômeno conhecido como “o milagre do sol”, em qe o sol “começou a rodar”.
Relatos estimam que 70 mil pessoas viram o sol “dançar no céu”, e depois cair, de repente, sobre a terra. Uma das testemunhas era o pai de Jacinta e Francisco. Disse ele:" O sol começou a dançar até que por fim pareceu que se soltasse do céu e viesse para cima da gente. Foi um momento terrível". O fenômeno durou cerca de 8 minutos. E depois de o sol ter voltado para o seu lugar, o chão, encharcado pela chuva noturna, ficou seco. O mesmo aconteceu com a roupa daqueles que acompanhavam a aparição.Varias testemunhas disseram que durante o Milagre do Sol, podia-se olhar diretamente o sol sem que ele cegasse ou ferisse a vista.
Em 15 de outubro um jornal local dizia:"... vê-se toda a imensa multidão voltar-se para o sol, que mostra-se liberto de nuvens. O astro lembra uma placa de prata fosca e é possível fitar-lhe o disco sem o mínimo esforço. Não queima, não cega.Dir-se-ia estar realizando um eclipse. Mas eis que um alarido se levanta... Aos olhos deslumbrados daquele povo... o sol teve nunca vistos movimentos bruscos..."
No livro de Apud W. Thomas Walsh, Nossa Senhora de Fátima, Quadrante, São Paulo, 1996, pp.165-166 consta o seguinte:"...enquando todos olhavam assombrados, a imensa bola começou a dançar...Primeiro girou rápidamente, como uma roda de fogo. Depois de um tempo, parou. A seguir, voltou a girar sobre si mesma, vertiginosamente, numa velocidade incomum. Finalmente, os bordos tornaram-se escarlates e espalharam-se pelo firmamento espargindo chamas vermelhas de fogo, como um redemoinho infernal. Essa luz foi se refletindo na terra, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces voltadas para cima e nas vestes... Girando loucamente sob essa aparência, por três vezes o globo de fogo pareceu agitar-se, estremecer, e depois precipitar-se em zigue-zague sobre a multidão... Isso durou talvez uns dez minutos. Logo depois viram todos o sol começar a elevar-se da mesma maneira, em zigue-zague, até o ponto onde havia aparecido antes. Ficou tranquilo e brilhante. Ninguém mais pôde lhe suportar o fulgor. Era novamente o sol de todos os dias."
Aqui não existe a intenção de se entrar em pormenores a respeito das mensagens em si, ou de interpretações acerca de seu conteúdo, a única finalidade é que o texto sirva como divulgador do fenômeno chamado de "Milagre do Sol", já que muitos seguer o conheciam.
Como última nota, segue uma referência a um determinado fenômeno celeste, predito nas "Mensagens de Fátima" e apontado em "O livro do Juízo Final" de Roselis von Sass, editora Ordem do Graal na Terra, página 37.
"Quando, numa noite, uma grande e desconhecida luz aparecer no céu, então isso será um sinal de Deus, o qual chamará a atenção dos seres humanos de que com o começo da segunda guerra, iniciou-se o Juízo Final".
A luz da qual a Senhora havia falado, foi visível realmente em toda a Europa. Tratava-se de uma espécie de "Aurora Boreal" que se tornou visível na noite de 25 para 26 de janeiro de 1938.
Allan Roberto Regis.
O Milagre do Sol - Padre Paulo Ricardo.
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