'/> ·ï¡÷¡ï· V I D A Humana·ï¡÷¡ï·: Conexões

outubro 05, 2004

Conexões


Já faz algum tempo que estou em “batalha” contra o computador.

Meus soldados estão enfileirados, os coordenados por ele, também. De minha parte quero apenas que ele funcione, mas ele insiste em ignorar minha vontade. Ele tem apenas que receber aqueles bytes e repassá-los, mas não, isso ele não quer fazer. E realmente ele parece ter vontade própria.

Certa vez li uma frase que dizia assim: “O computador ajuda a resolver os problemas que ele ajudou a criar”.

Existe um escrito (geralmente atribuído a Shakespeare, mas que soube ser de uma escritora chamada Verônica Shoffstall) que deste o primeiro contato tornou-se inspirador para mim. Ele é cheio de frases de profundo sentido. Por exemplo:

“Paciência é algo que se pratica!”.

Não é algo incomum termos “problemas” em nosso dia-a-dia, como também não é incomum ampliarmos um problema específico de modo que um efeito em cascata surja daí. O que motivou este texto, por exemplo, foi minha dificuldade de conseguir a “conexão” com a internet. Percebi que ao não ter minha necessidade de “conexão” atendida, surgiram sentimentos de insatisfação. Acho que o fato de surgirem sentimentos assim não seja bem o problema, mas não reconhecer esses sentimentos e se deixar levar por eles, isto sim pode ser um problema.

Por experiência, percebi que o mau-humor contamina a percepção das coisas, e meio que nos deixa cegos para o restante. Se havia dificuldade para “conectar”, então era como se tudo estivesse dando errado, deste sempre. E obviamente, esse não era o caso. Cheguei a conclusão de que, se algo não dá certo pra mim, paciência, para muita gente as coisas também não acontecem conforme os próprios desejos.

Mais uma frase do escrito que mencionei acima:

“Não importa o quando você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam!”

Aqui cheguei a conclusão de quê por mais que eu me dedique a algo, eu nunca poderei fazer mais do que minhas capacitações permitam.

Voltando a “conexão”. Tudo que me era possível fazer foi feito. Ligar pra assistência do provedor, instalar drivers, contatar um técnico, no entanto, tudo isto não garante que o serviço irá funcionar, pois ele não depende apenas do meu interesse em procurar uma solução, ele depende do empenho de outros para que a solução se torne realidade.

Entretanto, pessoas diferentes possuem diferentes prioridades, e aqui cheguei a uma nova conclusão: O que determina o grau de dedicação e a necessidade!

Mas nós temos mais o que fazer na vida do que simplesmente dar atenção a “problemas”. Lembro-me de outra frase agora: “Cada problema que enfrentamos adquire a proporção, o tamanho que damos a ele.” Em outras palavras, o nosso modo de ver a situação determina o quanto nos iremos “estressar” com este tal “problema”.

Uma visão positiva ajuda, e muito, a vencermos os desafios de todos os dias.

Aos amigos, peço que não fiquem magoados com a demora em responder. De agora em diante já sabem, se houver demora a culpa é da CPU que deixou de func

Allan Roberto Regis.

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