Já
faz um bom tempo que vi o vídeo acima e, mesmo assim, ainda é forte a impressão
que causa. A artista se entrega de forma intensa, vive apenas o momento, sem
apego ou remorso. Existe naturalidade nas ações e por isso elas não são como
algemas. Para a grande maioria de nós não seria tão fácil destruir um trabalho
que nos ocupou por certo tempo. Ainda que involuntariamente e na melhor das
intenções, rapidamente ficaríamos presos a ele com medo de iniciar outra fez do
zero...
Por
medo perderíamos a chance de, talvez, conquistar algo melhor.
Sinto
ser este um simbolismo muito forte nestes desenhos com areia..., eles podem ser
nossos apegos, nossas amarras, enfim, aquilo que nos impede de viver o momento
presente, de forma livre e leve. Podem ser também nossas esperanças, nossos
sonhos, nossos desejos. Podem representar o futuro melhor que no intimo se
espera.
“Cada hora do presente tem de se tornar um verdadeiro vivenciar
para o ser humano! Tanto o sofrimento, como a alegria. Deve ele estar aberto e
assim alerta para o presente, com todo o seu meditar e pensar, e com a
intuição. Somente assim terá lucro da existência terrena, lucro esse que aí lhe
está previsto”.
Abdruschin,
Mensagem do Graal, dissertação “Vivei o presente!”.
Sejamos
assim no novo ano... capazes de apagar o que não consideramos adequado e
começar de novo. Vivendo uma coisa de cada vez e amadurecendo com tudo aquilo
que cada momento nos dá.
Allan
Roberto Régis.
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